em resposta, émê.

Só hoje é que o li. (Minto!) Só hoje é que tive coragem para o ler por inteiro e com olhos de quem lê. Até hoje tremia, suava, chorava... e hoje sorri quando o li. Por incrível que pareça sempre senti exactamente o mesmo , em relação às tuas atitudes, aquilo que tu sentiste/sentes em relação às minhas . No entanto acrescento mais uma , que não sendo a palavra mais forte e díficil de escrever é , sem dúvida , a que mais dói : Indiferença .
Tal como tu, das (poucas) vezes que te vi, senti-te "antipática, estranha, diferente, altruista e senti rejeição" , contudo senti-te mais crescida, mais madura , mais senhora de si (num bom sentido) , mais forte, menos menina, mais mulher, com mais garra . Senti-te mais TU PRÓPRIA ! No fundo, apesar de toda a estranheza, toda a falta de simpatia, etc. gostei de ver o que vi e teve pena de não te ter acompanhado durante esse teu processo de crescimento (tão rápido). Contudo, penso que contribui para ele.
Não passa um dia que não queira saber de ti, que me não importe contigo, garanto-te! Mas também já percebi que aquilo que sinto é a falta de um amizámor que tivemos no "passado", não de um que temos ou vamos ter.
Da minha parte não há qualquer espécie de rancor, de inveja ... de ti, se é que algum dia pensaste isso. Muito pelo contrátrio, orgulho-me muito de te ter conhecido como conheci, de te ter tido como tive, embora saiba que nunca mais vou ter, e também tal como tu , não sei se te quero ter, porque já não conheço quem tu és na realidade. `
Lamento só não ter estado/estar contigo quando precisaste/precisas , se é que precisaste de mim. Eu sei o que nos une e o que nos uniu, e sinceramente, gosto !

Um beijo, martátátá.

P.S- E sim, lembro-me , como se fosse ontem, da última tentativa de reconciliação, da conversa nos lavatórios.