sábado, 26 de dezembro de 2015

Acendo o cigarro. Com alguma probabilidade, és como o lume. Minto. Resumes-te àquela cor azul que a chama transparece; aquela cor que só vê quem olha como quem ama fu(a)mar (-te). Depois de inúmeros e profundos suspiros, inspiros, expiros, respiro e acabo por me aperceber que terminou. Tu, eu, nós ou cigarro? Algum destes morreu...


...I'm still breathing...

sexta-feira, 11 de dezembro de 2015

(acordei. 3:53AM ! Sonhei-te. Automaticamente disse em voz alta: ESTOU FOD**A! 5:17AM. Voltei a adormecer, ou pelo menos foi a última vez que olhei para o relógio. E nisto, perco horas de sono contigo.) Não voltes mais. Nem em sonhos. Por favor.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

17BARRA7

"(...) não te esqueço, espero que não te esqueças de mim(...)"

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Tenho tantas saudades tuas, Homie .
Mas é só hoje, (não) prometo !

(não agradeças) 

sábado, 9 de maio de 2015

Tem os olhos rasgados de dor e os lábios com feridas de amor. O sorriso é do mais falso e do mais hipócrita que existe mas a força dela ultrapassa qualquer obstáculo. Juro. O cabelo está baço de tanta que é a angústia e o tremer da mão acompanha o nervoso miudinho que lhe cresce na barriga quando a cabeça a faz relembrar tudo aquilo que não devia. As lágrimas de sofrimento estão guardadas na bolsinha mais funda da mala de mão. Havia prometido que não voltavam a cair a não ser que a mala se rasgasse. Mas o que rasgou foi a cicatriz da ferida quando ela viu aqueles lábios, que outrora tinham sido seus, a beijar outra. A cicatriz rasgou quando viu que mão dele já não se moldara mais ao seu corpo, mas sim à forma do corpo dela.             Doeu tanto!
 "Afinal não fomos feitos um para o outro" - pensou ela. E enquanto divagava nesse pensamento doloroso que a invadia e a corroía por dentro, as lágrimas -(as tais de sofrimento)- ardiam-lhe no rosto, espicaçando-lhe as bochechas e coração gritava de tão triste. Um dia alguém disse : e o amor morre numa altura em que já ninguém morre por amor. 

sábado, 2 de maio de 2015

Sinto que tudo em ti (ainda) me pertence.




 Nunca ninguém se vai aperceber da forma repentina como dobras os dedos dos pés quando estás descalço (o pouco tempo que estás). Nunca ninguém notará que o teu dente incisivo esquerdo está ligeiramente lascado ( e eu sei o porquê). Nunca ninguém irá perceber o teu jeito de roer as unhas, os dedos e as "peles" só porque sim. 
Nunca ninguém irá reparar que são quatro as folhas de papel higiénico que usas e nem irão reparar na forma como as dobras sobre a perna direita. Ninguém saberá a sequência que cumpres quase que minuciosamente quando te ensaboas no banho. Nunca ninguém irá despertar em ti a eterna criança que trazes no peito como eu despertei.  Ninguém será capaz de conhecer por inteiro esse teu sorriso genuíno, porque esse, quando o mostras, eleva ligeiramente o teu nariz e dá-te as rugas mais bonitas que eu já vi. Nunca ninguém desviará a atenção da tua cicatriz por cima da sobrancelha para reparar no teu cabelo branco que tanto te incomoda. (não digo tanto, vá, mas que te incomoda q.b.) 
E espero nunca, nunca, nunca, nunca me esquecer de todas as tuas manias e todos os teus cuidados , todos os teus sorrisos, as tuas lágrimas, as tuas mordidelas, todos os teus detalhes e todos os teus "amo-te" ' s .  Guardá-los-ei, e muito bem guardados, para que nunca os roubes de mim para qualquer outra pessoa. Deixa-os ficar comigo. 
Quero dizer-te tudo o que sei de ti e tudo o que de ti ficou,  mas as palavras não são suficientemente  intensas para o expressar. (...) 
Talvez um dia cases, comemores inúmeras datas com relativa importância, talvez tenhas filhos e até mesmo o cão que sempre quiseste. Talvez nesses dias irei cruzar-me contigo e reconhecer-te como o eterno, ainda que estejas de costas. Não imaginas a dor que me corrói e medo danado que me dá só de pensar que, talvez um dia, possas encontrar alguém melhor que eu, alguém que seja melhor para ti do que eu fui... mas nunca... nunca,  ninguém te saberá como eu te sei !
Ainda me estou a acostumar à tua ausência rotineira que já leva quase meio ano.


Entretanto, as tuas meias atiradas ao chão do meu quarto ainda continuam por aqui.(...)

sábado, 18 de abril de 2015

Deja Vu

Ando às voltas e reviravoltas na cama, mas , por mais voltas que dê, não te encontro ! (onde estás?) Meu corpo tem fome de ti, minha alma suplica desejo teu . (onde foste?) A saudade berra-me aos ouvidos e as lágrimas , logo, me caem impiedosamente; espicaçando-me o rosto , dominando todos os meus sentimentos, verdadeiramente sentidos ! (vem!, protege-me !)
A tua ausência é seguida pela minha nostalgia , que por vezes me sufoca de forma desumana e abusiva ! Perco , falho, deixo-me vencer e sou vencida por tudo e todos ! Acabo a gritar o teu nome bem ALTO , por entre o silencio que abafa. Não me ouves, sequer ! Estou desesperada por ti ! (quando voltas?) 
Quero os teus olhos no meu corpo, quero as tuas maos na minha pele, a tua boca a sassear-me o meu desejo, quero o teu sorriso a beijar-me os pés e o teu toque a entontecer-me ! (porque foste?)
A minha felicidade foi levada por todos os derivados da dor e do rancor. O sofrimento tem-me na mão.(demoras muito?) 
Vem, por favor !



Francisca Frias
24 de fevereiro de 2010

quinta-feira, 16 de abril de 2015

Promete-me que no final és tu. Prometes ?